Monday, August 31, 2015

Sartre, o Idiota Inútil, Konstantin Simonov e a Campanha de Stalin Contra o Cosmopolitanismo

Sartre era um comunista domesticado e dedicado. Sua função social era operar travestido de intelectual pela causa e pelo partido. Alcançou notoriedade durante a ocupação nazista da França, onde suas peças eram apresentadas com sucesso e seus artigos de jornal lidos e comentados. Ele ainda encontrou tempo na esbórnia permanente para escrever um catatau de jabá filosófico, O Ser e o Nada, festejado entre seus patrões nazistas por tocar a única corda do berimbau do ideólogo do partido de Hitler, Martin Heidegger.  

Sua fama meteórica ao redor do mundo se explica por dois fatores, o primeiro é a hegemonia da esquerda nas redações de jornal, cuja propaganda, mentiras, e lavagem cerebral são usados como instrumentos para promover seus agentes e sua agenda. O Segundo é o fim da segunda guerra mundial e o esforço desesperado dos aliados e do governo francês para fingir que a França fez alguma coisa útil - além de queijo minas com fungos - durante a Guerra. Por isso criaram o mito de uma resistência francesa no qual alguns bebuns que passaram a guerra frequentando cafés e cabarés foram alçados a categoria de heróis de Guerra, entre eles Sartre.

Sartre saiu do armário durante a Guerra fria, assumindo a militância comunista elegendo como bandeira de luta os crimes contra a  humanidade perpetrados pelo imperialismo Americano. Fazia turismo ideológico, visitando, defendendo e promovendo regimes comunistas e seus assassinos como Che Guevara [que ele chamou de o ser humano mais completo], Mao e Andreas Baader [terrorista alemão do RAF, vulgo Baader-Meinhof].


No fim de 1948 Stalin criou a campanha de anti-cosmopolitanismo. Cosmopolitanismo era sinônimo de judeu na URSS de Stalin.  Essa campanha foi desenhada para destruir os judeus que pululavam na inteligência soviética, seus escritores, teatrólogos, críticos literários. No início de 1949, o poeta oficial do regime Konstantin Simonov, depois de um telefonema de Stalin, atacou numa série de artigos os intelectuais judeus e suas influências estrangeiras, entre elas Jean Paul Sartre. Ele os acusou de querer substituir Maximo Gorky por Sartre. Sartre obviamente silenciou. Como bom militante e idiota inútil que era, Sartre dava primazia as necessidades do partido, da suposta coletividade, sobre o indivíduo, até sobre si mesmo. É ocioso dizer que Sartre e Simonov eram grandes camaradas.


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