Thursday, August 31, 2017

Meu Pau Não Te Ama, Dizem as Feministas para Chico Buarque

O Sambista Chico Buarque sempre foi uma unanimidade nacional no Leblon. Considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos, cometeu a asneira de gravar um novo disco e pretender ser compositor da MPB. Quebrou os cornos. Está sendo massacrado pelas balzacas hodiernas. Diferentes das suas gulosas mães, que Chico papou palitando os dentes, as barangas encalhadas de hoje em dia, militantes feministas enlouquecidas pela escassez fálica, estão detonando o sambista. Parece que o comunista ficou repentinamente velho, démodé, sem entender os novos tempos, e sua platéia cativa de ociosos esquerdossauros desapareceu repentinamente. Eles se aposentaram, indo gastar alhures o butim roubado pelo PT. Chico Buarque vai ter que ler o artigo do Alexandre Borges para entender o que aconteceu com sua fama: Nova e velha esquerda são diferentes até no sexo, como Chico teve que aprender nos últimos dias. A velha esquerda, em grande parte heterossexual e hedonista, acreditava que “não existe pecado do lado debaixo do Equador” e gritava “Vive la Différence!” nas ruas enquanto combinava a próxima orgia. A nova esquerda quer se unir com alguém do mesmo sexo, adotar uma criança e passear no shopping de mãos dadas. A velha esquerda tem esposa, amante e ainda transa com a faxineira. A nova passa as noites de sábado comendo Nutella, vendo série no Netflix e fazendo textão problematizador nas redes sociais. E “broxa” com palavrinhas em músicas. A velha esquerda tentou defender o novo álbum de Chico destacando que a música As Caravanas, por exemplo, é o comunista raiz atualizando o discurso para bater até em Trump.

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